Vitral só é Vitral se for um conjunto de vidros artesanais cortados e soldados.

O Verdadeiro Vitral tem sido constatemente confundido por pinturas, fusing e outras areas longe do trabalho profissional necessário dominar nesta Arte Maior.
Hoje, são poucos os profissionais com acesso a toda a informação específica quanto á totalidade das várias fases envolvidas para se conseguir um aspecto e qualidade inquestionáveis, tais como os antigos Vitrais centenários, executados respeitando as inúmeras fases e tecnicas permitindo ainda hoje observar no seu aspecto esplenderoso apesar da longinqua idade.

Resgatar esta profissão/ Informar correctamente todo o público interessado/ Impulsionar para um futuro com obras actuais e inovadoras/ Aliar o design ao projecto de obras únicas/ Inserir Portugal no mercado dinâmico já existente na Europa, E.U.A, Canadá, etc.

Hoje, várias formações específicas de trabalhar o vidro, bijoutaria, joalharia, Fusing e outras, desenharam o projecto nascido sob o titulo de Vitralíssimo, no qual existe já um local para produzir uma imensa variedade de produtos produzidos sob técnicas profissionais, sendo com o simbolo de garantia de qualidade, consequencia do reconhecimento das instituições nacionais aptas para este efeito. Ao tentar resgatar esta profissão, não quero só ser mais uma vitralista no mercado actual. Quero que com o Vitralíssimo renasca o mercado de nivel superior, tal como era caractristica dos profissionais do Vitral em Portugal e hoje, uma fraude constatada e muito perigosa para o prosseguimento da permanencia desta profissão. Hoje sem seguidores, o público procura obter obras junto de falsos profissionais, sendo-lhes impossível uma simples comparação, dado a falta de obras reveladoras das imensas diferenças, aasim que observadas ao lado de obras executadas por Vitralistas honestos. A longo prazo, uma catástrofe é adquirida, ao invés de um Vitral, agravando-se por preços altos destas imitações sem nenhuma qualidade, sem preparação para colocar numa janela ou num outro local, sendo apenas o descolorar e descascar de cores dos falsos Vitrais, aquilo que obtiveram no mercado actual.
Defacto, não é por acaso que ainda hoje, podemos observar as cenas biblicas nas nossas Igrejas... O verdadeiro Vitral não perde a cor, é impossível descascar, pois não é uma pintura, além de tudo, não é mais caro que as imitações e ainda mais importante, nunca perde valor comercial, só valoriza, ano após ano.

Não faz sentido virar costas ao Vitral.
O público tem o direito de escolher aquilo que adquire.
A profissão de Vitralista é uam marca da nossa cultura que não deve ser esquecida.
Quando aumenta o desemprego agarrar qualquer profissão em extinção é criar um futuro com maior empregabilidade.
Não aproveitar o mercado internacional já existente, através das técnicas usadas pelos Vitralistas Portugueses, sería perder um tesouro cheio de possibilidades que nos destacaram sempre nesta área.

Por isto e muitas outras outras razões, apenas qualificáveis aquando a observação do local onde o Vitralíssimo exporá as suas obras, é que este Projecto encontrou a sua maior inspiração e a maior das razões para esta profissão permanecer e que poderão confirmar apenas com um olhar... Só vendo... Dito é impossível explicar aquilo que um vosso olhar compreenderá de imediato. Eu escolhi po paixão, convicta ser através daquilo que melhor faço que darei o meu maior contributo nesta área que tanta falta tem atenção, falta de seriedade.
Ana Laginha.